O que a insensatez e o orgulho podem fazer.

Quando mergulhamos em questões sobre Deus chegamos a determinadas perguntas que não conseguimos resposta. Isso não é um sinal de falácia, mas um sinal de uma verdade: somos limitados.

O ser humano sempre trouxe consigo a negação desta ideia: somos limitados. O fato é que, para garantir que não somos limitados, o homem afirma não existir verdade. Isto parece um solução atraente contra os dogmas. Mas se pensarmos bem, estamos diante de outro dogma: Não existe verdade. E quem é o homem para dizer que a verdade não existe? Quem é o homem para dizer que não existem limites?

O fato é que existem opções a serem tomadas. A primeira é negar a existência de um ser supremo, é negar a Jesus, e viver toda uma vida procurando respostas. A segunda é deixar de lado o orgulho e viver uma vida com abundância de paz, alegria, liberdade e "EXPERIMENTAR" todos os sinais e benefícios deste DEUS verdadeiro.

Muitos decidem pela primeira opção, sem argumentos, apenas por que não aceitam sua condição de "SER HUMANO". Foi este o desejo que satanás despertou em Adão, mostrando-lhe que o mesmo poderia ser igual a Deus. Até hoje o homem tenta ser Deus, ou pelo menos, o deus de si mesmo.

A segunda opção é aceita pelos humildes de coração, aqueles inteligentes e sábios. Aqueles que desejam "viver" a vida. Sim, viver o Deus que se revela de tantas formas.

Certa feita ouvi do Pr. Márcio Valadão que não temos resposta para tudo, mas temos sinais e benefícios que nos fazem usar determinada coisa . Exemplo: Alguém deixa de tomar água por não saber do que ela é constituída? Ou ficou sem tomar água apenas por não saber sua constituição? Será que tomamos água porque descobriram que ela é composta por oxigênio e hidrogênio? Claro que não. Ingerimos água porque temos sede, porque entendemos que ela nos limpa, nos refrigera, nos anima, nos alegra, e vários benefícios. Tomamos água não apenas porque aprendemos assim, mas também porque ela nos faz bem.

Certa vez Jesus curou um cego de nascença e, logo depois, muitos vieram indagar o ex-cego sobre a autoria do milagre. Eles prontamente acusaram Jesus de pecador... 

João 9:25 Respondeu ele [o ex-cego]: Se é pecador, não sei; uma coisa sei: eu era cego, e agora vejo. 

O cego, nesta condição, não tinha mesmo como ver Jesus, e quando ele foi curado, não conseguiu reconhecê-lo prontamente. Mas perceba que o ex-cego respondeu de forma sábia, demonstrando que lhe importava enxergar, lhe importava desfrutar do milagre.

Meu convite não é para que as pessoas tornem-se medíocres, tolas, alienadas e imediatistas. Jesus nunca semeou o imediatismo e a mediocridade. Quem ler o fim destes versos (Livro de João, todo o capítulo 9), perceberá que Jesus o procurou e ele pode investigar e conhecer melhor o que lhe curou. Agora, pense se aquele cego não acreditassem na possibilidade de cura, se aquele cego não decidisse por EXPERIMENTAR de JESUS, por simples orgulho. Ele não seria curado. Era uma cegueira de nascença. Isso não pode nos desencorajar a buscar soluções para cura da cegueira, mas o que não podemos aceitar é que o nosso ORGULHO injustificado nos impeça de desfrutar HOJE de tudo aquilo que o SURPREENDENTE DEUS tem para nos revelar. Sim, um dia podemos até descobrir que a célula tronco restitui a visão, isso será maravilhoso, mas nunca tirará o mérito de um Deus que SEMPRE nos responde diante de nossos limites, das "impossibilidades". E MAIS, um Deus que se REVELA, um Deus que se permite conhecer e manifestar. Um Deus que prova sua existência aos simples e humildes de coração. Um Deus que ressuscita o que está morto e um Deus muda o tão duro coração do homem.

O que fazer? Lançar-se nas mãos criativas e amorosas deste Deus (JEOVÁ) ou morrer sem desfrutar de um só dia, pelo menos, da sua surpreendente presença?

Deus deseja responder nossas inquietações, Deus não nos quer medíocres, Deus se importa com nossas aflições, até porque, Deus nos deu a razão para sermos seres pensantes diferentes de um protozoário, Deus não tem medo da verdade, porque Ele é a verdade, mas não podemos deixar de viver o que nossa mente não consegue explicar.