sábado, 27 de abril de 2013

Quem é feliz!

Um dia, quando as multidões estavam se reunindo, Ele subiu a encosta do monte com seus discípulos, sentou-Se e ensinava a todos ali.
"Muito felizes são os humildes!" dizia Ele, "porque o Reino dos Céus é dado a eles".
"Felizes são os que choram! Porque serão consolados".
"Felizes são os mansos e simples! Porque o mundo inteiro pertence a eles".
"Felizes aqueles que aspiram por ser justos e bons, porque terão a justiça com toda a certeza".
"Felizes são os que são amáveis e têm misericórdia dos outros, porque a eles se mostrará misericórdia".
"Felizes os que tem coração puro, porque verão a Deus".
"Felizes aqueles que procuram promover a paz - pois serão chamados Filhos de Deus".
"Felizes aqueles que são perseguidos por serem justos, pois o Reino dos Céus é deles".
"Quando vocês forem maltratados, perseguidos e caluniados por serem meus seguidores ótimo!"
"Fiquem contentes com isso! Fiquem muito contentes! Porque uma grandiosa recompensa espera vocês lá em cima no céu. E lembrem-se: Os profetas antigos também foram perseguidos".
Bíblia Viva, Mateus 5 1-12.

Acredito que se Jesus resumisse estes versos em um apenas, ele diria: "Felizes são aqueles que ainda têm motivos para esperar, porque estes serão recompensados da melhor forma."

É interessante perceber que a proposta de Jesus permanece provocadora nos dias atuais, dias que rejeitam a espera, afinal temos a internet, o avião, cirurgias, enfim, somos cercados de "vozes" que dizem: você não precisa esperar para ser feliz. E então Jesus diz: felizes são os que esperam. Esperar o que?

Bem, os orgulhosos ou aqueles que não reconhecem que precisam de Deus ou de se submeter a terceiros, não têm o que esperar, afinal o triunfo próprio, o sentimento de independência próprio já o satisfaz. A alegria de pagar o mal com o mal, por exemplo, já é a sua recompensa.
Já os humildes têm o que esperar. Eles se submetem, reconhecem que precisam de Deus, são servos do seu próximo, consideram o outro superior a si mesmo e, por isto, amam sem precisar ser amados. Estes serão recompensados. 

Os que se alegram (não há problema nisso, é bom lembrar), mas já têm na sua alegria a recompensa devida. Uma pessoa que tem uma festa para ir hoje à noite, uma herança terrena, que podem se deliciar com uma mesa farta...já receberam a recompensa e estão alegres por isto.

Já os que choram, choram por uma traição, choram pela perda de um ente querido, choram de saudade, por terem sido violentados pelo sistema, pelas pessoas. Eles precisam esperar por um dia melhor, por uma recompensa divina, e terão. Por isto, eles é que são bem aventurados.
Os que não levam desaforo para casa, têm na sua altivez, na resposta pronta da sua língua, a sua recompensa. Eles dizem: "Pronto: lavei a minha alma, disse tudo o que queria, fiz tudo o que eu merecia"...estou satisfeito. Estes não têm mais o que esperar do Senhor.

Os mansos...ahh, os mansos engolem as suas palavras, fazem morrer a sua ira, seguem a paz com todos  (como Hebreus ensina)...jogam água na fogueira...Estes herdarão a terra.

Os que podem se alegrar por terem uma sentença ao seu favor, por terem um emprego estável, mas não se importam com os que estão desempregados, e injustiçados, têm uma família estruturada e livre de injustiça social, mas não esperam a restauração de outros lares...não têm mais o que esperar.

Mas os que têm fome e sede de justiça, serão satisfeitos.
E o que dizer dos que se compadecem com a miséria alheia, e se colocam no lugar do outro, dão uma segunda chance...estes serão recompensados... E os pacificadores, e os perseguidos e tantas vezes mortos por seguir a Cristo? Estes certamente têm o que esperar. E Deus os recompensará.

Não deposite sua expectativa em sua própria natureza, porque ela é falha e enganosa. Espere pela recompensa do Senhor. Se você hoje chora por uma circunstância que você não plantou, espere no Senhor, porque a seu tempo te recompensará. 

Termino com as palavras de Jesus: "... porque uma grandiosa recompensa espera vocês lá nos céus".


quinta-feira, 14 de março de 2013

Melhor é dar do que receber.

Há alguns dias tenho meditado no texto de Lucas 14, mais especificamente do 12 ao 24, e mais uma vez fui confrontado com uma realidade "dura" para os padrões humanos.

O padrão humano é: dar para receber. Amar e ser amado. Quando não há reciprocidade em nossos relacionamentos, abrimos mão dele. Se não somos amados na proporção em que amamos, deixamos de amar.

O problema não está em desejar a reciprocidade. Isso é normal e desejável. Deus deseja que nós o amemos. A troca no relacionamento é importante. O problema é quando condicionamos nosso comportamento ao retorno, a recompensa. Para ser mais claro Deus nos AMA, independente de nós o amarmos. Não é um amor condicional. Independe da reciprocidade, entende? Eis o segredo. Deus não consegue não ser amor. Ele é amor. Deus é justo, e sempre justo. Fiel, sempre fiel, independente da nossa infidelidade.

Deus não nos convida nos versos supracitados de Lucas a um comportamento masoquista, pelo contrário, ele nos desafia a agir honestamente conforme a natureza do seu Espírito, e em justiça, promete nos recompensar sobremaneira.

Aquele "muito obrigado", aquele "presente aguardado", aquele convite, aquela honra, tão aguardado por nós quando fazemos o bem precisa ceder lugar ao sentimento de privilégio de podermos amar, servir, ajudar, honrar, simplismente.

Mas e a reciprocidade?? Bem, ela não pode ser o motivo da nossa atitude, mas certamente virá. Virá porque, como falei acima, Deus é justo e ama recompensar os seus. O que precisamos é estar prontos para sermos luz, sal, para aqueles que não nos dará a devida recompensa. Então, o PAI que é justo, nos recompensará de uma forma singular.

Feliz é aquele que faz qualquer coisa por aqueles que não tem condições de recompensá-lo, porque a recompensa virá do próprio Deus no Grande Dia. É o que Jesus disse em outras palavras.

Se você se sente humilhado, desprezado, injustiçado, você deveria ficar feliz, porque Deus (na sua generosidade e grandeza) irá recompensá-lo naquele Grande Dia.

terça-feira, 12 de março de 2013

O circo e a vida cristã

Todos prontos para a primeira sessão do circo num domingo quente em Camaçari. O espetáculo começa e a platéia aguardava ansiosa e atenta.

A apresentação dos artistas circenses explora aquilo que capta o olhar do público, o que o emociona. Isto é notoriamente obtido através da perfeição e da superação do corpo humano. Vejamos: O que impressiona na apresentação do "mágico"? Sua habilidade no ilusionismo.E o malabarista? Sua excelente coordenação motora, sua agilidade. O que atrai o olhar para o palhaço é a sua capacidade para interpretar, criar um cenário do "nada" e proporcionar a alegria esperada. O contorcionista impressiona com a habilidade de movimentar o corpo de forma singular, extraordinária. O equilibrista traz o desafio, a tensão, a coragem, o equilíbrio emocional e corporal diante da circunstância apresentada...isso atrai o olhar das pessoas.
Todos estes artistas cooperam para atrair o olhar daquela multidão usando a "superação" para a "perfeição".





Com um cenário bem distante, diferente e cruel, me lembro dos circos romanos. Uma multidão atônita com uma cena incomum: cristãos reagindo de forma inesperada diante da morte. Era uma circunstância para arrancar dos cristãos o choro, o desespero...mas do contrário, o que a plateia e os carrascos presenciavam era um alegria, uma paz que excedia o entendimento de qualquer um. Isso fazia e faz toda a diferença. O que é COMUM, o que é FÁCIL, ESPERADO não mostra a diferença entre o que serve ou não a Deus. Rir com uma vida próspera, amar a quem nos ama é uma tarefa que qualquer um bem educado pode fazer, ser grato e louvar a Deus no momento mais alegre é fácil para o mundo.

 Um movimento fácil, uma piada conhecida não arranca suspiro de ninguém.

No domingo, assistindo ao espetáculo percebi como o público reagia com apatia diante de uma cena comum, mas também como reagia com emoção, agitado, quando diante de uma cena inesperada, inacreditável, que revelava aqueles artistas como seres perfeitos. E quanta apresentação sensacional! Os "caras" são excelentes no que se propõem a fazer!!


Olha esta cena acima, à esquerda.  Que cena bem planejada.

Os artistas circenses merecem nossos aplausos. Meus aplausos e parabéns aos artistas do circo Marcos Frota. Não que sejam perfeitos, mas buscam a perfeição, trabalham com todo o foco na perfeição. Aprendo que quanto maior o desafio, maior a chance de arrancar aplausos do "público". E esta cena abaixo, que legal a atuação do equilibrista...muito bom!!

Mas a vida não é feita apenas de acertos. Houve cenas em que alguns artistas falharam e o público que esperava tenso pela perfeição silenciava frustrado. É certo que muitos estavam preparados para notar qualquer erro, mas no "fundo" eles desejavam ser surpreendidos pela perfeição. É isto que seduz de forma positiva. A perfeição, entretanto, não pode ser banalizada, mas sempre reconhecida e desejada. Quando isto ocorre, a fraqueza se justifica. Quando o artista falhou pensei logo como poderia ter sido mais interessante realizar o ato com perfeição. Então voltamos a ter interesse na perfeição.


"Toda a criação aguarda ansiosa pela manifestação dos filhos de Deus." Romanos 8:19.  Todos aguardam pela manifestação dos filhos de um Deus alegre, criativo, sábio, justo, paciente, fiel...que não falha.


Por fim, me chama a atenção o amor destes artistas circenses por aquilo que eles fazem. Este amor os leva a abandonar o conforto de suas casas. Eles trocam muitas certezas em busca de algo mais nobre: a satisfação de alegrar o outro. Trata-se, creio eu, do desejo de alegrar-se enquanto liberam bons risos do próximo. Eles recebem enquanto liberam.

Deus nos aperfeiçoe.

domingo, 26 de agosto de 2012

É desta água que precisamos


Certo dia uma mulher cansada de uma longa caminhada em busca de água teve um encontro inusitado com alguém muito especial. Seu cansaço seria recompesado em alguns segundos com a tão refrescante água. Após sacear sua sede, um novo ciclo teria seu reinício. A sede viria e novamente aquela mulher voltaria ao poço. 

Hoje esta mulher nos representa. Representa pessoas que todos os dias correm para saciar sua sede, ora por dinheiro, ora por sucesso, ora por superação de algum trauma, ora por um minuto de alegria, de prazer...  

A caminhada representa a nossa vida, tão imprevisível, mas, às vezes, tão repetitiva como o vai e vem das ondas do mar, como o nascer e o pôr-do-sol. 

A história termina com uma proposta àquela mulher (samaritana). Aquele homem ofereceu uma água diferente daquela água que representa as coisas desta vida, os prazeres, os sonhos, as pessoas, tudo aquilo que nos traz prazer, mas que não nos sacia por muito tempo. 

Isso acontece com todos nós. Crescemos no conforto do lar e temos em nossos pais a nossa água. Quando adolescentes fazemos da nossa água o companheiro(a)/namorado(a), mas a idade avança e nos tornamos adultos. Vêm as responsabilidades, as cobranças, e então entendemos que a nossa água está num bom emprego. Nos esforçamos, estudamos e conseguimos o desejado emprego. Então a sede volta com a necessidade de formar uma família. É quando precisamos deixar a casa dos nossos pais e encontrar alguém para construir nosso ninho. A sede volta quando entendemos que precisamos de filhos. Os filhos nascem, crescem e saem do ninho. A sede volta novamente. 




Sabe porque? Porque as pessoas passam, elas vêm e vão, os projetos são concluídos, as festas tem hora para começar e logo terminam, e em nosso contexto a graduação começou e terminou.

Quando nossa sede é saciada em cada uma destas coisas sempre voltamos a ter sede. Esta sede gera em alguns tristeza, insegurança, ansiedade e sentimento de perda. A novidade não é a busca da água, a novidade é que podemos ter a água dentro de nós, sem desgaste emocional ou físico.

Ontem estávamos eu e mais 22 pessoas, aproximadamente. Às 22h já era um número bem reduzido, eu e mais 6 pessoas. No fim da manhã era apenas eu e Iglesias. E pouco tempo eu estava “só”. 

Voltando para casa vieram à mente várias perguntas. Acho que já estou começando a perceber que terminou, rs. Uma das perguntas foi: O que seria de mim se não fosse a outra água? Se tudo passa nesta vida, o que podemos sempre levar conosco, além das lembranças e dos troféus? 

O homem tão especial da história foi Jesus. E porque especial neste contexto? Porque hoje entendo que eu tenho a sua água dentro de mim. Os medos, as incertezas, as preocupações se esvaem, somem, quando me refrigero Nele, pelo seu Espírito: a água. Esta “água” supriria a sede daquela mulher para sempre. Quando as pessoas mais chegadas e os pais não estão mais presentes, quando os filhos seguem seus rumos... entendemos que a nossa sede só pode ser saciada nesta maravilhosa e sempre presente fonte: o Espírito Santo de Deus, amigo, consolador, encorajador, Deus conosco.

Deus nos abençoe e nos encha com sua presença.

quinta-feira, 7 de junho de 2012

Reconheça e peça ajuda!


Uma das coisas que afastava os fariseus e escribas de Jesus era a hipocrisia. A hipocrisia é uma palavra áspera, mas infelismente tão banalizada nos dias de hoje. A hipocrisia significa "Afetação duma virtude, dum sentimento louvável que não se tem; falsidade, fingimento..." (Aurélio).


O problema dos fariseus estava em orgulhosamente acreditar que era possível ter uma boa aparência com sua própria força, isto é, distante de Deus, bem como manter a boa aparência com o "coração"sujo, fadado ao fracasso. E pior, exigir do outro um comportamento semelhante ao seu: hipócrita. A hipocrisia nos propõe: eu finjo que sou bom, você faz o mesmo, e vivemos em paz.


Em Marcos 7:1-23 você pode entender isto. Lendo estes versos vemos fariseus e escribas exigindo dos discípulos de Jesus obediência a tradição judaica de sempre lavar as mãos.  

Jesus os responde afirmando que o que entra no homem não pode contaminá-lo (no sentido mais profundo), mas o que sai do mesmo. Jesus estava tratando de um problema mais grave do que uma virose, do que um mal-humor, uma má digestão, uma verminose. Jesus estava tratando de um problema maior do que a conduta criminosa, do que um comportamento agressivo... Jesus tratava do coração, a raiz do problema. Marcos 7:21-23 "porque de dentro, do coração dos homens, é que procedem os maus desígnios, a prostituição, os furtos, os homicídios, os adultérios, a avareza, as malícias, o dolo, a lascívia, a inveja, a blasfêmia, a soberba, a loucura. Ora todos estes males vêm de dentro e contaminam o homem."

Quantas vezes estamos tão focados em coisas que não são tão importantes quanto a purificação do nosso "coração"? 


Jesus quis mostrar que os fariseus e escribas deveriam buscar a transformação do coração, porque é dele que procede as coisas más. Se temos um coração transformado, naturalmente falaremos palavras de vida, exalaremos um bom perfume e teremos uma boa aparência. 


Não adianta priorizar a aparência, porque esta, em questão de dias, perece. A máscara cai. Todos devem ter ido algum dia num velório. Ali está um corpo, às vezes perfumado, tratado com formol, e outras vezes até maquiado, mas em poucos dias ou horas, ninguém poderá suportar o mal cheiro da putrefação que vem de dentro. Todo o preparo perde a eficácia. Como diz o pr. Márcio Valadão, o que o morto precisa é de VIDA. Não adianta gastar com perfumes.


Quanto a nós, fica um recado de Jesus: Precisamos assumir que precisamos mesmo Dele, deixar o orgulho de lado, e clamar por uma mudança em nosso coração. Assim, veremos uma sociedade transformada e livre.


Jesus propõe: se renda a mim, mergulhe no meu amor, viva 24h olhando para mim, que você será o meu reflexo, sem fingimento, e todos viverão em amor e em paz.

domingo, 13 de maio de 2012

MÃES GUERREIRAS!

"Como flechas na mão do valente, assim são os filhos da mocidade..." Salmo 127.

As mães são guerreiras. Guerreiras no se dispor a gerar em seu ventre um ser que logo ganhará sua vida e como uma flecha será lançado ao alvo. Guerreiras por adotar com amor um filho gerado por outra guerreira, a qual mesmo sem condições para criá-lo, encarou o desafio de lhe permitir o direito de viver. Guerreiras por entender que os filhos não precisam de apenas um espaço em seu coração, mas de uma vida inteira de dedicação. Guerreiras por não medirem esforços para ver no filho a realização de algo impossível para elas. Guerreiras por defenderem o interesse e o bem - estar de seus filhos. Por acaso, alguém já viu uma mãe "brava" defendendo seu filho? Alguém já viu uma mãe negar lágrimas para um filho ingrato e preso?

Pausa para contar algo: Semana passada contemplei uma mãe dizendo "não tem como amar este filho". Sim, ela disse isto porque o filho, não gostava da mãe e a maltratava. Mas é preciso dizer que a mãe disse isto aos prantos, e estas lágrimas registraram: "na verdade eu amo meu filho".

Voltando ao assunto, quero neste dia abençoar a todas as mamães do Brasil que se não mediram esforços para prepararem as flechas. Que as mães lancem suas flechas em direção ao ALVO, que é a vontade de DEUS. Ali elas podem ter a certeza que não estarão perdendo suas flechas, mas investindo com uma garantia: seus filhos produzirão muitos frutos agradáveis.

Que as mães estejam dispostas a afiar suas flechas na Palavra de Deus e a permitir que eles cumpram a vontade de Deus. Afinal, os filhos são também considerados tesouros, bênçãos, e a mãe também é considerada mordoma do Senhor.

Para quem não pôde ainda ser mãe biológica, você pode adotar o seu próximo como filho, e ainda pode ser uma mãe espiritual. Exale amor, interceda, lute, defenda, abrace seus "filhos".

Um beijo, mãe!





terça-feira, 10 de abril de 2012

Quando uma atitude vale por mil palavras

"E rogou-lhe um dos fariseus que comesse com ele; e, entrando em casa do fariseu, assentou-se à mesa. E eis que uma mulher da cidade, uma pecadora, sabendo que ele estava à mesa em casa do fariseu, levou um vaso de alabastro com ungüento; E, estando por detrás, aos seus pés, chorando, começou a regar-lhe os pés com lágrimas, e enxugava-lhos com os cabelos da sua cabeça; e beijava-lhe os pés, e ungia-lhos com o ungüento. [...] (por favor leia o texto na íntegra) Não me ungiste a cabeça com óleo, mas esta ungiu-me os pés com ungüento. Por isso te digo que os seus muitos pecados lhe são perdoados, porque muito amou; mas aquele a quem pouco é perdoado pouco ama. E disse-lhe a ela: Os teus pecados te são perdoados. [...] E disse à mulher: A tua fé te salvou; vai-te em paz. "
Lucas 7:35-50



 
Desta mulher não sabemos o nome, e que bom. Ela pode ser qualquer um de nós. O que sabemos é que ela estava sem paz, algo a atormentava. Quem sabe a culpa pelos seus muitos pecados? Quem sabe a decepção por alguma escolha errada em sua vida? 


Não importa qual ou quais os seus pecados, neste texto vemos que quando somos confrontados com o nosso pecado, a nossa realidade, não há muito a fazer senão crer que JESUS continua nos amando e nos perdoará. Foi o que esta mulher fez.

Mesmo sabendo que Jesus estava comendo numa casa onde reinava a rigidez hipócrita dos fariseus, onde o dedo acusador fazia morada, esta mulher não hesitou adentrar (ATO DE FÉ) e expressar da maneira mais linda o seu AMOR.



Sim, a fé, porque ela não teve medo de ser repreendida pelo Senhor, mas confiou no amor de Jesus. Seu ato de ousadia não escondeu, entretanto, seu temor (reverência) e, por isto, ela ficou por detrás. Não havia muito a fazer, apenas confiar no amor e no perdão do mestre. 


Certamente, muitos quando pecam e se arrependem temem chegar diante da Santidade do Senhor. Outros, vão além, mas limitam-se a justificar o seu erro, temendo não serem recebidos. Mas ambos poderiam agir corretamente, como esta mulher.


Esta mulher "pecadora", arrependida, chora aos pés de Jesus, e não apenas isto, ela LAVA os pés SUJOS de poeira de Jesus (já que o fariseu não teve a sensatez de lhe oferecer água para lavar os pés) com suas lágrimas, e ainda beija-lhes os pés. A admiração ali era tamanha que ela, com todo o cuidado, lembra-se de enxugar os pés com os próprios cabelos. A sujeira dos pés de Jesus não era maior do que a sujeira que habitava na alma daquela mulher, e ela sabia disto muito bem.


Não satisfeita, aquela mulher, que não queria comprar o seu perdão, antes reconhecer sua condição e a santidade de Jesus, ungiu o mesmo com bálsamo. Era tudo o que ela podia fazer. Mais nada além de se derramar. Derramar seus recursos, suas lágrimas, sua admiração, seu arrependimento. Ali não interessava saber de onde ela vinha, o contexto em que ela foi criada, nenhuma justificativa humana. Para Jesus não importava o tamanho do seu pecado...importava apenas que Ele a amava e a ela cabia o sincero arrependimento.



O resultado? A mulher foi perdoada. Jesus achou fé naquela mulher sem esta lhe dizer uma palavra. Aquela mulher confiou, se entregou, se arrependeu, adorou o Senhor e ... recebeu a SALVAÇÃO E A PAZ que tanto precisava. ISSO é GRAÇA.



 Arrependa-se, confie no perdão, se entregue, adore ao Senhor e pronto. Você estará salvo e perdoado.


E rogou-lhe um dos fariseus que comesse com ele; e, entrando em casa do fariseu, assentou-se à mesa.

E eis que uma mulher da cidade, uma pecadora, sabendo que ele estava à mesa em casa do fariseu, levou um vaso de alabastro com ungüento;

E, estando por detrás, aos seus pés, chorando, começou a regar-lhe os pés com lágrimas, e enxugava-lhos com os cabelos da sua cabeça; e beijava-lhe os pés, e ungia-lhos com o ungüento.

Quando isto viu o fariseu que o tinha convidado, falava consigo, dizendo: Se este fora profeta, bem saberia quem e qual é a mulher que lhe tocou, pois é uma pecadora.

E respondendo, Jesus disse-lhe: Simão, uma coisa tenho a dizer-te. E ele disse: Dize-a, Mestre.

Um certo credor tinha dois devedores: um devia-lhe quinhentos dinheiros, e outro cinqüenta.

E, não tendo eles com que pagar, perdoou-lhes a ambos. Dize, pois, qual deles o amará mais?

E Simão, respondendo, disse: Tenho para mim que é aquele a quem mais perdoou. E ele lhe disse: Julgaste bem.

E, voltando-se para a mulher, disse a Simão: Vês tu esta mulher? Entrei em tua casa, e não me deste água para os pés; mas esta regou-me os pés com lágrimas, e mos enxugou com os seus cabelos.

Não me deste ósculo, mas esta, desde que entrou, não tem cessado de me beijar os pés.

Não me ungiste a cabeça com óleo, mas esta ungiu-me os pés com ungüento.

Por isso te digo que os seus muitos pecados lhe são perdoados, porque muito amou; mas aquele a quem pouco é perdoado pouco ama.

E disse-lhe a ela: Os teus pecados te são perdoados.

E os que estavam à mesa começaram a dizer entre si: Quem é este, que até perdoa pecados?

E disse à mulher: A tua fé te salvou; vai-te em paz.
Lucas 7:35-50E rogou-lhe um dos fariseus que comesse com ele; e, entrando em casa do fariseu, assentou-se à mesa.

E eis que uma mulher da cidade, uma pecadora, sabendo que ele estava à mesa em casa do fariseu, levou um vaso de alabastro com ungüento;

E, estando por detrás, aos seus pés, chorando, começou a regar-lhe os pés com lágrimas, e enxugava-lhos com os cabelos da sua cabeça; e beijava-lhe os pés, e ungia-lhos com o ungüento.

Quando isto viu o fariseu que o tinha convidado, falava consigo, dizendo: Se este fora profeta, bem saberia quem e qual é a mulher que lhe tocou, pois é uma pecadora.

E respondendo, Jesus disse-lhe: Simão, uma coisa tenho a dizer-te. E ele disse: Dize-a, Mestre.

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